Introdução:
Vivemos em uma época que glorifica a produtividade, a força e o autocontrole. Ser forte se tornou uma meta. Ser vulnerável, um risco. Mas até quando conseguimos sustentar essa armadura sem que ela nos sufoque por dentro?
Esse texto é para você, que está cansada de ser a “forte” da história. Que se cobra, se supera, mas também chora escondida no banho. Talvez seja hora de se perguntar: o que eu estou tentando provar para o mundo?
A armadilha da força constante
Ser forte, muitas vezes, é uma estratégia de sobrevivência. Aprendemos cedo que mostrar fraqueza pode ser perigoso. Por isso, nos tornamos mestres em disfarçar dores, engolir o choro e seguir em frente como se nada nos tocasse.
Mas quando a força vira obrigação, ela deixa de ser proteção e se transforma em prisão.
É aqui que a saúde mental começa a ser afetada.
Chorar não é fraqueza, é linguagem
Você já reparou como seu corpo tenta falar quando a mente insiste em se calar?
O choro, o cansaço extremo, a vontade de desistir… não são sinais de fraqueza, mas pedidos de escuta.
Chorar não é o oposto de ser forte. Às vezes, é o ato mais corajoso que conseguimos realizar.
Na clínica psicanalítica, escutamos muitas mulheres que se acostumaram a ser duras consigo mesmas, como se fossem culpadas por sentir demais.
Ser verdadeira é o novo forte
A força que te protegeu lá atrás talvez não te sirva mais.
Hoje, talvez a sua evolução passe por algo mais difícil: admitir que você precisa ser cuidada também.
Ser verdadeira com o que sente, com o que precisa, com o que não dá mais conta… é isso que transforma.
Acolher sua sensibilidade não te diminui. Pelo contrário: te torna inteira.
Conclusão:
Você não precisa vencer o mundo hoje. Só por estar aqui, tentando, você já é admirável.
Então, da próxima vez que sentir que precisa engolir tudo sozinha, respire.
Lembre-se: nem sempre ser forte é a melhor escolha. Às vezes, ser humana é o que mais cura.
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Ou me escreva — você não está sozinha.
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