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Quando amar vira um peso e não mais um encontro
Você já se sentiu presa a alguém, mesmo sabendo que a relação te machuca? Já teve a sensação de que, sem aquela pessoa, sua vida perde o sentido? Se sim, talvez você esteja vivendo algo que a psicanálise nos ajuda a compreender com profundidade: a dependência emocional.
Muita gente confunde amor com necessidade, e aí mora o problema. Amar é desejar, é escolher o outro com liberdade. Mas quando o amor vira condição para existir, quando só conseguimos respirar porque o outro está por perto, isso deixa de ser amor e se transforma em aprisionamento afetivo.
Mas afinal, o que é dependência emocional?
É um tipo de relação em que o sujeito deposita no outro a responsabilidade de sustentá-lo emocionalmente. O bem-estar, a autoestima, a segurança — tudo isso passa a depender do que o outro faz, fala ou sente. O mundo interno da pessoa se esvazia, e ela se vê girando ao redor de alguém, como se só pudesse existir por meio desse outro.
Essa relação traz sintomas bem conhecidos:
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Medo constante de ser abandonado
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Ciúmes exagerado, mesmo sem motivos reais
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Dificuldade de ficar sozinho
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Anulação de desejos, vontades e até valores para agradar
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Relações que machucam, mas que não conseguimos encerrar
E a psicanálise, como entende isso?
Para a psicanálise, o sujeito humano é estruturado na falta. Isso significa que sempre haverá algo que nos escapa, algo que desejamos mas nunca possuímos completamente — nem mesmo o amor do outro. O problema é quando tentamos negar essa falta, buscando no outro uma promessa de completude que ninguém pode oferecer.
A dependência emocional, muitas vezes, nasce da tentativa inconsciente de curar uma ferida antiga, de suprir uma falta vivida lá atrás, geralmente na infância. Não é sobre o parceiro atual, mas sobre algo que se repete. E o pior: quanto mais o outro se torna o centro da vida, mais o sujeito se perde de si mesmo.
Quando o amor vira sobrevivência, é hora de olhar para dentro
Se você se identificou com isso, não se culpe. A dependência emocional não é sinal de fraqueza, mas de uma dor antiga que encontrou um novo palco. E a boa notícia é que é possível mudar. É possível aprender a amar sem se apagar. Mas, para isso, é preciso reconhecer onde você está e começar a se escutar com mais cuidado.
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